O bebê que foi arrancado a força da barriga da mãe, Fabiana Pires Santana, 23 anos, morta pela própria irmã de forma cruel em um loteamento, na Estrada dos Japoneses, Zona Sul de Porto Velho, no dia 19 de outubro do ano passado, vai para adoção, segundo informou a assessoria do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ).
Investigações
A delegada titular da Delegacia de Homicídios, Leisaloma Carvalho, concluiu o inquérito policial instaurado para apurar o bárbaro crime com o envolvimento de seis adolescentes e dois adultos identificados como Cátia Barros Rabello, de 34 anos, que teria encomendado o bebê de Fabiana para simular uma gravidez e o filho dela Mario Barros do Nascimento, de 18 anos. Todos estão à disposição da justiça.
Segundo a delegada, as investigações realizadas para chegar até os autores deram bastante trabalho para a equipe de policiais, que conseguiram montar o quebra-cabeça de como tudo aconteceu. “O trabalho foi árduo, mas nós conseguimos individualizar a conduta de cada um, tanto na execução do crime como em obter objetos para levar até o local onde ocorreu a morte da Fabiana, do Gustavo e o parto forçado da jovem”, enfatizou Leisaloma Carvalho.
O crime
Durante as investigações, a adolescente de 13 anos confessou ter matado a irmã Fabiana Pires Santana, 23 anos e o sobrinho Gustavo Henrique Pires Maciel, de 7 anos.
A motivação para ter matado a irmã, é que a adolescente era repreendida em casa, o que deixava ela irritada. Ela alegou ainda, que um suposto estupro praticado pelo namorado da irmã, também seria um dos motivos para tirar a vida de Fabiana.
A jovem, que estava grávida, foi morta a pedradas e pauladas e com golpes de ferro na cabeça. Antes de morrer, a vítima teve o filho arrancado da barriga pela adolescente e o comparsa dela de 15 anos. O bebê foi levado por outro adolescente, que entregou a criança para Cátia Barros Rabello, de 34 anos.
A assassina disse em seu depoimento, que agrediu a pedradas o sobrinho Gustavo Henrique, e em seguida jogou o menino na lagoa próximo onde a mãe dele foi encontrada morta. A criança não sabia nadar. “Os envolvidos já tinham levado para o local todos os objetos usados no crime, uma barra de ferro, uma faca e um estilete usados para tirar a criança da barriga da vítima”, esclareceu a delegada.
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