segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Ex-guerrilheiro das Farc procurado nos USA morava aqui no Nordeste com a família até ser preso


O colombiano Guillermo Amaya Ñungo, de 55 anos, preso pela Polícia Federal em Fortaleza no dia 17 deste mês, é ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e era procurado pelas autoridades do seu país de origem e dos Estados Unidos.

Ele é apontado como chefe de uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas.

A prisão ocorreu quando Guillermo chegava a uma escola no Bairro Messejana para buscar a filha adolescente. Policiais federais cumpriram um mandado de prisão para extradição, decretado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da Justiça norte-americana.

Com ele, foi apreendido um documento de identificação falso, no nome de José Jesus Rodríguez Hernandez, como se apresentava no Brasil.

O chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), delegado Samuel Elânio, relata que a Polícia Federal no Ceará recebeu a informação sobre a suspeita da presença do colombiano uma semana antes da prisão, após investigações da Coordenação de Repressão a Entorpecentes da PF em Brasília e do Drug Enforcement Administration (DEA, ou Órgão para Combate das Drogas, em inglês), do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

“Nós tínhamos o nome verdadeiro dele e também o falso. Com o nome falso, conseguimos pegar o trânsito dele pelo país, pela via aérea e pela fronteira. Identificamos pessoas que estavam com ele, seja com o nome verdadeiro ou falso, e também deu o direcionamento para onde irmos. Mesmo com o nome falso, ele tinha algumas cautelas”, pontua.

Morada no Brasil

De acordo com o delegado, o colombiano, usando o nome falso, entrou a pé no Brasil pelo município de Pacaraima, em Roraima, na fronteira com a Venezuela. Ao ser interrogado pela PF, o preso disse que estava em Fortaleza há três meses. Ele residia em um duplex de luxo, no Bairro Lagoa Redonda, na companhia da esposa e de duas filhas.

Questionado por que morava no Ceará, ele respondeu que fugiu da Venezuela, onde teria sido sequestrado e extorquido por outros criminosos. O colombiano não explicou como mantinha a vida de alto padrão na capital cearense e alegou que estava com dificuldades financeiras. A investigação identificou que o homem recebia ajuda de outras pessoas no país, principalmente venezuelanos que estão em outros estados brasileiros.

Guillermo está preso na Superintendência da Polícia Federal no Ceará e está à disposição da Justiça norte-americana. A PF instaurou um inquérito para investigar o crime de falsa identidade, que será apurado independentemente da extradição.

Morada no Brasil

De acordo com o delegado, o colombiano, usando o nome falso, entrou a pé no Brasil pelo município de Pacaraima, em Roraima, na fronteira com a Venezuela. Ao ser interrogado pela PF, o preso disse que estava em Fortaleza há três meses. Ele residia em um duplex de luxo, no Bairro Lagoa Redonda, na companhia da esposa e de duas filhas.

Questionado por que morava no Ceará, ele respondeu que fugiu da Venezuela, onde teria sido sequestrado e extorquido por outros criminosos. O colombiano não explicou como mantinha a vida de alto padrão na capital cearense e alegou que estava com dificuldades financeiras. A investigação identificou que o homem recebia ajuda de outras pessoas no país, principalmente venezuelanos que estão em outros estados brasileiros.

Guillermo está preso na Superintendência da Polícia Federal no Ceará e está à disposição da Justiça norte-americana. A PF instaurou um inquérito para investigar o crime de falsa identidade, que será apurado independentemente da extradição.

Columbiano

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