Detidos sem julgamento representam um terço dos mais de 8 mil encarcerados no estado. Déficit é de 4,3 mil vagas.Em um ano, o percentual de presos provisórios - aqueles que ocupam vagas no sistema prisional mesmo sem passar por julgamento - caiu no Rio Grande do Norte. Enquanto eles representavam 34,3% dos encarcerados no estado em 2019, passaram a ser 33,8%. Por outro lado, a superlotação aumentou, principalmente por causa da redução do número de vagas nas cadeias.
Os dados são de um levantamento exclusivo feito pelo G1 com os 26 estados do país e o Distrito Federal, dentro do Monitor da Violência.
O número de vagas no sistema penitenciário estadual foi reduzido de 5.762 para 4.431, enquanto o número de presos se manteve praticamente o mesmo entre os dois anos. Com isso, o estado ficou na contramão do país, que registrou queda da superlotação junto com a redução de presos provisórios, após ter mais vagas criadas que novos presos.
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